A pandemia mudou muita coisa. Uma delas foi obrigar o INSS a inventar novas formas de analisar os pedidos de auxílios-doença sem haver perícia presencial.
Assim, foi criada a análise com base exclusiva nos atestados.
Por um lado, foi bom, pois não interrompeu o serviço público. De outro, foi péssimo, porquanto muitas vezes a mera análise de documentos não é suficiente.
Em que pese as perícias presenciais já tenham voltado à normalidade, a análise com base em documentos foi mantida.
Mas será que vale a pena?
Nossa resposta é “depende”, mas um “depende” com gosto de “não vale a pena”.
Isso porque a concessão de auxílio-doença somente com análise de documentos traz muitos prejuízos:
- Demora mais para sair o resultado;
- Não permite a prorrogação do benefício;
- A análise é de um único documento.
Além disso, no fim das contas ainda há possibilidade de você ser convocado para perícia presencial para confirmar a análise documental, o que desnatura completamente a essência do procedimento.
Ou seja, para 99,9% dos casos, o melhor é o modelo anterior: perícia presencial.
Só é bom para quem i) não tem pressa para receber o benefício, ii) tem certeza absoluta que ficará apto a trabalhar após o período indicado no atestado, iii) tem um único atestado.
É o seu caso?